Parece incrível como determinadas pessoas são levadas pela Fé à fazer e ou praticar certos hábitos, supostamente direcionados pelas idéias de salvação e de libertação que a maioria das igrejas apregoa pelo mundo todo! Isso é fundamentalmente uma paranóia, e caberia estudos relativos aos comportamentos humanos! Bem! Mas não vai ser eu que deseje alterar algo neste sentido!
No domingo pela manhã estou ali compenetrado na corrida de fórmula um, normalmente eu tento assistir à maioria dessas competições que são mostradas na mídia há muito tempo, e que em alguns momentos nos propiciaram sensações de prazer e tristeza! É claro que não vou falar sobre isso agora, mas sabemos todos do que falo nestes capitulos de outrora!
Estava ali observando o atual momento desta fabulosa competição quando de repente escuto aquelas palmas de mãos pesadas e fortes, tal qual, surgia o barulho ensurdecedor deste movimento contrário entre ambas! Cascalho! Pensei comigo! Não vou atender não! Estou aqui curtindo minha corridinha de fórmula um, e esse cara bem agora vem me pertubar com a mesma fala de sempre! Resisti ao máximo, mas fui vencido por outra voz que estrondecia toda à casa, sim, minha queridinha esposa me fêz parar o que gosto para atender àquele cidadão!
Creio que ela para me convencer de que deveria seguir algum tipo de religião (Já tenho 45 anos tá!), observa cada fato neste sentido e me força á caminhar nesta direção, com certeza pelos vários motivos que nos cercam na atualidade de nossas vidas!
Pensei novamente, e sai para atendê-lo, tudo bem, vou ouvir um pouquinho do que ele deseja e satisfaço minha nobre esposa! Fico de bem com os dois e pronto! Assim resolvi abrir a porta de casa e verificar de quem seria tal força e pedido de atendimento! Obviamente já havia lhe observado pela fresta do vitral da sala!
Vamos lá no discurso:
Eu: Pois não!
Pastor: Olá irmão! Poderia falar com você por alguns instantes?
Eu: Em pensamento (Cascalho o que esse cara quer agora cedo no domingo), Sim! O que você deseja?
Pastor: Sou Pastor da Igreja "tal" e desejo-lhe falar! Você poderia me ouvir irmão?
Eu: Claro! Já estou lhe ouvindo! Por favor, o senhor poderia ser breve, pois estou assistindo a corrida de fórmula um que passa somente nos domingos pela manhã e nesse momento estou perdendo sua transmissão...
Pastor: Irmão serei breve! Mas tu preferes deixar de ouvir à palavra de Deus por essa corrida!
Eu: "Fudeu"! Essa cara bateu no meu ponto fraco! Puts! Eu não acredito em nada e somente na existência de Deus, o qual, em meus pensamentos gnósticos, não é, e nem poderia ser como nós seres pretenciosos desajamos que fosse! Bem! Respondi à ele: Senhor, Pastor, o que leva a pensar que eu desejaria efetuar tal troca?
Pastor: Irmão! Eu: Não sou seu irmão! Aliás ele mora bem longe daqui! Pastor: Desculpe, apenas uso essa palavra para fortalecer a idéia de que todos nós somos irmãos perante Deus! Eu: Tudo bem, mas isso é mais uma lenda que colocaram na cabeça dos humanos!
Pastor: Irmão! Ninguém pode conseguir a salvação sozinho, mas Deus nos oferece salvação por causa do seu grande amor, pois quando estávamos espiritualmente mortos por causa da nossa desobediência, ele nos trouxe para a vida que temos em união com Cristo. Pela graça de Deus vocês são salvos. Por estarmos unidos com Cristo Jesus.... (Efésios 2.4-9)...
Nesse instante, um beija-flôr pairou sobre nós dois, eu absurdamente enfurecido, escutando todo aquele sermão quieto sem qualquer movimento, sem merecer isso, pois queria apenas curtir minha corrida de fórmula um naquele domingo pela manhã (Olha que detesto acordar cedo!), nós, digo, Um ateu, um pastor e o beija-flôr, todos diante de nós mesmos! Ficamos atônitos, talvez ele, o pastor e eu, não entendemos o significado daquele maravilhoso ser, difícil de se ver normalmente no dia-a-dia tamanha sua velocidade de vôo, paramos e respiramos por instantes!
O Pastor naquele momento me disse: Veja irmão a obra de Deus nesse exemplo maravilhoso de vida! Um lindo beija-flôr colorido nos saudando nesta manhã de Domingo! É Deus nos mostrando o caminho! Ele, de repente, virou e caminhou para outra porta em outra casa, Eu fiquei ali apreciando o beija-flôr, pedi para ele ir embora com meu pensamento, e com isso, voltar ao meu mundo real, pois, havia perdido boa parte da corrida que estava sensacional! Entretanto, nos momentos de despedida, só não avisei o Pastor que sobre seu paletó, havia uma "cagadinha", provavelmente de um passarinho bem ligeirinho...
As conclusões são suas!!! (rsrs)
Abraços à todos!
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